Como implementar um modelo efetivo de Domain-driven design?
Um modelo efetivo de Domain driven design deve ter riqueza de conhecimento, um código expressivo, com regras de negócio e processos bem definidos. Além disto, expressar seu conhecimentos e resolver os problemas do domínio. Para que isso seja possível, é necessário seguir algumas etapas:
Vincular o modelo com a implementação
Essa ação deve ser realizada ainda no início do modelo e ser mantido até o final. O objetivo é que a implementação seja reflexo do modelo.
Cultivar a linguagem baseada no modelo
Os desenvolvedores e os especialistas em domínio devem entender sobre os termos uns dos outros. O objetivo é organizar a comunicação de forma estruturada, consistente e alinhada com o modelo. Evite ambiguidades.
Desenvolver um modelo rico em conhecimento
O comportamento e os dados dos objetos são associados, mas o modelo não pode ser formado por uma estrutura de dados apenas. O modelo deve capturar o conhecimento do domínio para resolver os problemas que foram encontrados no caminho.
Para aplicar corretamente o DDD, é importante compreender os seguintes pontos:
Compreensão do domínio: É essencial ter um entendimento profundo do negócio ou problema que está sendo resolvido. Isso envolve colaborar com especialistas do domínio, como proprietários de negócios, usuários finais e outros stakeholders, a fim de adquirir conhecimento valioso sobre as regras e conceitos do domínio.
Modelagem do domínio: A modelagem do domínio é o processo de traduzir o conhecimento adquirido sobre o domínio em um modelo de software. Isso envolve a identificação de entidades principais, agregados, valorização de objetos e serviços relevantes para o domínio em questão.
Bounded Contexts: Bounded Contexts são delimitações lógicas que agrupam conceitos relacionados dentro do domínio. Eles estabelecem limites claros e definidos onde o vocabulário específico do domínio e as regras de negócio são aplicados. Cada bounded context representa um subsistema coeso e independente dentro do software.
Linguagem Ubíqua: Uma linguagem ubíqua é um vocabulário comum compartilhado entre desenvolvedores e especialistas do domínio. Essa linguagem deve refletir as terminologias e conceitos utilizados no domínio do negócio, facilitando a comunicação e a compreensão mútua.
Agregados: Agregados são grupos de entidades relacionadas que são tratadas como uma unidade coesa durante a interação com o sistema. Cada agregado tem uma raiz de agregado que controla o acesso às entidades associadas, garantindo consistência e integridade transacional.
Context Mapping: O Context Mapping é o processo de definir e mapear os relacionamentos e interações entre os bounded contexts. Isso inclui identificar padrões de integração, como comunicação assíncrona, eventos de domínio e serviços compartilhados, a fim de garantir a consistência e a integração entre os diferentes contextos.
Implementação Iterativa: O DDD encoraja a implementação iterativa e incremental do sistema, buscando obter feedback contínuo dos especialistas do domínio e dos usuários finais. Isso permite que o modelo de domínio evolua e seja refinado à medida que novos conhecimentos são adquiridos.